30 de janeiro de 2014

JORDÃO: Blogueiro afirma que matéria é mentirosa; "Novo Porto não é dos índios"

João Bráz do Blog Jordão Agora

Novo Porto não é dos índios! Informante do Jornalista Altino Machado faltou com a verdade ao afirmar que o Governo do Acre construiu estrada dentro de áreas de índios isolados.

Saiba mais - Acre constrói estrada emregião habitada por índios isolados.

No dia 7 de setembro de 2013, o prefeito Élson Farias (PcdoB) e o seu vice, Bibiu Aragão (PT), juntamente com sua equipe de governo, e os deputados Moisés Diniz, Perpétua Almeida, o secretário de Estado Edivaldo Magalhães entre outras autoridades, realizaram a inauguração do Ramal da Integração, que liga o município de Jordão ao Seringal Novo Porto, no Rio Murú, tirando assim, centenas de pessoas do isolamento.

O varadouro já existia há cerca de 104 anos, quando o senhor Ataliba Ximenes de Aragão chegou ao local em 1910. Ainda com 13 anos de idade, juntamente com seus pais para trabalharam na extração do Látex (leite de seringa).
O caminho dava acesso ao seringal São João, no rio Tarauacá, onde hoje é localizada a cidade de Jordão, e muita gente ia e vinha em busca de rezadeiras, e principalmente em busca de um senhor por nome Herculano, conhecido por realizar suas curas através de ervas medicinais.
O ramal da Integração, assim denominado, tem inicio na cidade de Jordão, no antigo seringal São João, extremando com o Seringal Seci, e em seguida, entra no seringal Novo Porto, de propriedade da Família Aragão. Com uma distância de aproximadamente 50 km das áreas de índios isolados, o que faz das informações dadas ao jornalista Altino Machado, mentirosas e prejudicial ao desenvolvimento de uma cidade que sofre justamente pela sua geografia que a deixa isolada.
O proprietário do Seringal Novo Porto, tem sido uma das maiores vítimas, mas até que concorda com algumas citações feitas na matéria, como por exemplo, a caçada predatória com cachorro por parte de alguns moradores do local, e disse que sempre procurou ajuda dos órgãos competentes e nunca foi atendido, mas não há hoje caçada dentro das áreas indígenas, muito menos por pessoas da cidade.
matéria é tão mentirosa quando diz que a estrada afetaria a reserva extrativista Alto Tarauacá, onde o ramal tem inicio atrás da cidade de Jordão,  a margem direita do Rio Tarauacá, e a reserva extrativista fica a margem esquerda da cidade, rumo a Tarauacá. Além disso, as terras de índios isolados nas cabeceiras dos Xinane e Riozinho, afluentes do alto Envira, como citadas, estão localizadas a centenas de quilômetros de distância dessa reserva.
Quanto a posse das terras ás margens do ramal por colonheiros, realmente se faz verdadeira, pois o município é cercado por áreas de proteção nacional como 2 reservas indígenas, uma no alto rio Tarauacá, com distancia de no máximo de 8 km da cidade, e outra, no Rio Jordão a cerca de 5 km, além da reserva extrativista colada na cidade, no baixo rio Tarauacá, onde não há possibilidade para se ter uma agricultura ou pecuária que venha abastecer o consumo interno.
Com isso, faz das terras do ramal o único local mais apropriado para um polo agropecuário que venha abastecer o mercado local, e ainda por não está localizado ás margens dos rios. É claro que deve sim ter um estudo para que isso não venha causar impactos ambientais com grandes proporções, pois, nossas terras são irregulares, tornando-se difícil a prática da agricultura sem o devido desmate.

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