O prefeito de
Acrelândia, Jonas Dales da Costa Silva (PROS), foi novamente afastado do cargo
por denúncias de improbidade administrativa. O prefeito deve ser notificado da
decisão da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), nas próximas
horas. Essa é a segunda decisão que o tira do cargo. O Ministério Público (MP)
apresentou uma séria de denúncias conta o gestor.
O voto do relator
do processo, o desembargador Roberto Barros, levou em consideração que a
manutenção de Jonas Danes, no cargo de Chefe do Executivo, “prejudicará a
instrução dos procedimentos investigatórios instaurados no âmbito da Promotoria
de Justiça, pois o referido prefeito vem utilizando a máquina administrativa
para impor a sua vontade”, destacou o magistrado.
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Segundo apurado, o
promotor da cidade, Teotônio Rodrigues Júnior, solicitou o afastamento imediato
por 180 dias corridos. O promotor classificou a decisão de afastar o político
como “urgente e imperiosa”. Segundo consta nos autos do processo, o gestor municipal
estaria “prejudicando a coleta de provas, incutindo [sugerindo] temor/pressão
nas pessoas”, lembrou Roberto Barros.
O prefeito é
investigado por vários indícios de irregularidade enquanto geria os cofres da
cidade de Acrelândia. Ele teria pago salários de forma ilegal a João Garcia
Rodrigues, vereador daquela cidade, o que constitui dano ao erário público.
Foram apresentadas, ao Judiciário, provas da prática dada como ilegal.
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O relator do
processo também citou trechos polêmicos e extremamente sérios. Segundo apontado
Roberto Barros, fazendo referência ao que indicou o promotor da cidade, Jonas
Dales “opera de forma completamente desinibida no sentido de forjar documentos,
montar processos licitatórios fraudulentos, sonegar documentos”, ou mesmo
apresentar documentos à Promotoria que não exprimem a realidade dos fatos.
Jonas Dales já foi
afastado do cargo em janeiro deste ano, por não oferecer condições de trabalho
aos conselheiros tutelares. Na época, o prefeito disse à reportagem do
ac24horas que seria vítima de perseguição política. Nesta quinta-feira, 29 de
outubro, Jonas não atendeu as chamadas do portal.
João Renato Jácome
| Rio Branco (AC)
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