Senador destacou as ações do governador Tião Viana e do prefeito Marcus Alexandre no combate às ações criminosas no estado |
O senador Jorge Viana lamentou, da tribuna do Senado,
os recentes episódios de violência registrados no estado do Acre que, segundo
ele, têm o envolvimento de representantes de três facções criminosas do país. O
senador afirmou que o momento exige uma ação forte das autoridades de segurança
brasileira.
De Brasília, Jorge Viana tem apoiado as ações em
curso, junto ao governo federal, para combater as ações dos criminosos. Durante
toda esta quarta-feira, 07, esteve em contato com os ministros da Defesa, Aldo
Rebello, e da Justiça, Eduardo Cardozo, para tratar do que ele chamou de “uma
reação à altura do que a ação criminosa exige”.
O senador acreano elogiou a ação do Secretário de
Polícia Civil, Emylson Farias, do Comando da Polícia Militar, da Polícia Federal,
da Força Nacional, da Polícia Rodoviária Federal e todos que estão diretamente
envolvidos nesse trabalho.
“Nós temos representantes de facções criminosas que
estão presentes em todos os estados e que resolveram agir também no Acre. Em
São Paulo já passam de milhares de ônibus queimados. No Rio de Janeiro, não foi
diferente. Estavam no Nordeste e, agora, tentam implantar um clima de medo e de
terror na cidade de Rio Branco. É lamentável, as cenas são chocantes. A
população, com razão, se sente amedrontada. Mas é hora de estarmos todos
juntos”, defendeu o parlamentar.
Jorge Viana também parabenizou a atuação firme do
governador Tião Viana que, junto ao prefeito Marcus Alexandre, tem tomado todas
as medidas necessárias para restabelecer a tranquilidade e a segurança da
população. “O governador tem conversado com todos os poderes e está sendo firme
nas ações”, declarou.
Situações como essa, de acordo com o senador, reforçam
a necessidade de se concluir a Reforma do Código Penal Brasileiro, que ainda é
de 1940. Jorge Viana foi Vice-Presidente da comissão que analisou este projeto
no Senado e defende a retomada urgente da votação no Congresso.
“Nós estamos vivendo em uma sociedade embrutecida, a
vida não tem valor nenhum. Para uma pessoa ficar presa dez anos, neste país,
tem que matar quatro. Cinquenta e dois mil pessoas assassinadas por ano e a
gente não discute. A maioria desses que estão envolvidos nessa ação criminosa,
lá no Acre, são pessoas reincidentes, que estão em liberdade provisória, porque
a nossa lei é atrasada. Na lei penal que nós temos hoje no Brasil, o crime
compensa”, lamentou o senador.
Assessoria
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