A ONU celebra na sexta-feira o Dia Mundial da
Liberdade de Imprensa, com a visita da diretora geral da Unesco, Irina Bokova,
a Costa Rica, onde participará em uma conferência internacional sobre a
segurança dos jornalistas.
Bokova e a presidente da Costa Rica, Laura
Chinchilla, devem entregar o Prêmio Unesco-Guillermo Cano, que este ano foi
atribuído à jornalista detida etíope Reeyot Alemu.
Alemu foi presa em 2011 quando era colunista
do jornal Feteh e condenada a cinco anos de prisão.
Atualmente, a Síria é uma das maiores
preocupações da Unesco a respeito do jornalismo.
Repórteres como o italiano Domenico Quirico,
do jornal La Stampa, ou James Foley, que colaborou com a AFP em reportagens
para o serviço de vídeos, estão desaparecidos no país.
O regime sírio não concede vistos para
jornalistas com facilidade e a insistência para controlar qualquer informação
procedente da Síria leva muitos repórteres a entrar no país a partir da
Turquia, sem permissão do governo de Damasco.
Grupos rebeldes e a crescente tensão no país também
complicam o exercício do jornalismo dentro da Síria. Assim, sequestradores
tentam raptar repórteres para pedir resgate e grupos islamitas acusam
jornalistas de espionagem.
Fonte: EM.com.br
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