Mesmo com o corte de R$ 100 milhões do Fundo de Participação dos Estados e a contenção de gastos dos programas federais “Minha Casa, Minha Vida”, e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o governador Tião Viana anunciou que as obras no Estado não vão parar, e garantiu que vai manter os salários e décimo terceiro em dia.
O anúncio foi feito na manhã dessa terça-feira, depois de participar de uma reunião em Brasília com a presidente Dilma Rousseff, e outros nove governadores da base aliada. Dilma quer apoio para as medidas de contenção de despesas e para o retorno da CPMF, o antigo imposto do cheque. Os cortes vão atingir os projetos do “Minha Casa, Minha Vida”; do PAC; dos recursos da saúde, concursos públicos e reajustes dos servidores.
O governador Tião Viana garantiu que as obras no Acre, as que são do Estado, não vão paralisar, inclusive, quer entregar 1.000 casas até novembro desse ano e outras 5.000 estão asseguradas no bairro Cidade do Povo.
O governador garantiu que está fazendo todas as economias para garantir os salários dos servidores em dia e o décimo terceiro, dinheiro que ajuda a manter o mercado local. “Estamos contando cada centavo para honrar nosso compromisso até o final do ano com os trabalhadores”, disse.
De acordo com o governador, o Estado perdeu esse ano mais de R$ 100 milhões do FPE. Só no mês de setembro serão R$ 22 milhões.
Já para os municípios a situação não será nada boa. Tião Viana informou que ao menos 10 prefeituras não vão conseguir fechar as contas e deixarão de pagar fornecedores e salários.
“Só das prefeituras foram retirados R$ 16 milhões esse ano. Significa que é menos dinheiro no mercado, que resulta da queda nas vendas e desemprego. Os prefeitos não vão conseguir se recuperar”, explicou.
Em Rio Branco, obras como duplicações de vias, o complexo esportivo, Terminal do Adalberto Sena e o Shoping Popular podem ficar paradas por falta de repasses. O prefeito Marcus Alexandre viajou ontem mesmo para Brasília e vai começar uma peregrinação nos ministérios para tentar garantir, ao menos, os recursos das obras que já começaram.
De agazeta.net
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