Bebê foi diagnostado com icterícia e precisa passar por exames em Rio Branco (Foto: Arquivo pessoal)
O digitador
Franquinei Araújo, de 26 anos, e a dona de casa Rafaela Cavalcante, de 22 anos,
registraram um boletim de ocorrência e entraram com uma ação na Justiça para
garantir que a filha – Kyra Melo, de 9 dias de vida – seja transferida para
exames em Rio Branco, uma vez que após o nascimento, ela foi diagnosticada com
icterícia. A família reside no Jordão, município distante 462 km da capital do
estado.
O
pai conta que Kyra precisou ser internada no Hospital da Família do Jordão no
último sábado (29) e que na terça-feira (1) foi solicitado o atendimento do
Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Apesar da autorização para a viagem, a
criança acabou não realizando a viagem.
“Passamos
seis dias no hospital esperando a viagem, mandaram um avião para pegar minha
filha, mas só levaram outra paciente e disseram que no dia seguinte voltariam,
mas o médico ligou e eles não atenderam ao telefone. Tenho laudo dizendo que
ela precisa fazer os exames. Estamos em casa desde a quinta-feira [3]”, diz.
Araújo
diz também que sem ter o equipamento necessário o hospital precisou improvisar
o procedimento de fototerapia – indicado para tratar icterícia em bebês,
utilizando uma lâmpada comum. “Registramos o boletim na delegacia e estamos
esperando o resultado. Levamos também ao Ministério Público contra o TFD. Nós
não temos condições de viajar para Rio Branco por conta própria, até porque é
um direito nosso esse amparo”, ressalta.
Icterícia
A icterícia do recém-nascido é provocada geralmente por uma produção excessiva de bilirrubina, uma substância produzida durante a destruição de glóbulos vermelhos pelo organismo.
A icterícia do recém-nascido é provocada geralmente por uma produção excessiva de bilirrubina, uma substância produzida durante a destruição de glóbulos vermelhos pelo organismo.
Caio Fulgêncio, do G1 AC
Nenhum comentário:
Postar um comentário