A comunidade de Jordão recebeu nesta
terça-feira (16), o seminário ‘Boas Práticas na Promoção de Direitos Humanos’,
realizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da
Coordenadoria de Defesa da Infância e Juventude. O seminário faz parte da
segunda e última etapa do projeto do Plano de Ação Integrado na Defesa dos
Direitos Humanos.
Jordão é uma das cidades mais isoladas do
Estado do Acre e conta com apenas 6.577 habitantes, de acordo com o último
censo do IBGE. Mesmo assim, a participação da comunidade no evento foi maior
entre todos os municípios já visitados.
O evento contou com a participação do
promotor de Justiça Marco Aurélio Ribeiro, da Promotoria Especializada de
Defesa dos Direitos Humanos, onde tirou dúvidas dos participantes relativas aos
direitos indígenas, educacionais e assistenciais no âmbito da segurança e
saúde, além de diversas outras situações que venham a ferir o direito do
cidadão.
“Esse é o conhecimento que deixaremos para as
gerações futuras e, essas gerações futuras, são a esperança maior que a gente
tem em relação aos direitos humanos. Hoje eu posso estar no patamar, mas amanhã
eu posso ser vítima”, disse o promotor.
O seminário também teve como finalidade a
sistematização e validação das propostas elaboradas durante a capacitação e
elaboração do Plano de Ação Integrado na Defesa dos Direitos Humanos. Foram
apresentados os projetos de boas práticas de direitos humanos individuais,
grupais e ações institucionais realizadas no município.
“Esse projeto vem fazer um raio-x da
realidade de Jordão. Podemos criar meta estratégia para superar certas
dificuldades vistas pela comunidade. A parte administrativa da Assistência
Social não divulga de forma ampla as ações que estão sendo executadas, mas
vamos passar a divulgar mais as ações”, disse Maria Aparecida Campos Cunha,
secretária de Assistência Social de Jordão.
Ela ressalta que a maior dificuldade
enfrentada pela população é um local onde a pessoa possa se dirigir quando seus
direitos são violados. “Além do local, o retorno desses direitos. São ações que
serão feitas para os direitos serem garantidos”, ressaltou.
O Plano de Ação Integrado na Defesa dos
Direitos Humanos começou em reunião geral entre a comunidade, em junho, na qual
foram apontadas dificuldades e pretensões dentro da temática com relação aos
Direitos Humanos.
“Foi a partir do projeto que descobrimos
várias coisas em relação à educação. Foi a opinião do povo que nos levou a
descobrir situações que precisavam ser observadas e tratadas”, destacou
Raimundo Vieira, secretário em exercício da Secretaria de Educação, ao comentar
sobre a falta de acompanhamento na parte pedagógica e nas áreas indígenas.
Agência de Notícias - MP/AC
Assessoria de Comunicação Social - ASCOM
Assessoria de Comunicação Social - ASCOM
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