Vereadora Zeina Menezes (Foto: Reprodução facebook)
A vereadora Zeina Menezes (PMDB), de Jordão tem
denunciado constantemente a administração do prefeito Élson Farias (PCdoB), na
tribuna do parlamento jordanense por discriminar os povos indígenas, atrasar
salário dos prestadores de serviço, atrasar o pagamento das férias dos
funcionários da educação e o fechamento do Mercado público nos finais de
semanas e feriados.
A Líder do PMDB na Câmara fez as seguintes
denúncias nas ultimas sessões:
1 - Existem funcionários prestadores de serviço que
não recebem há quatro meses;
2 - As escolas indígenas que construíram foram com
madeira bruta (sem beneficiar as tábuas), enquanto dos não indígenas são
escolas padrões (com tábuas beneficiadas);
3 - As férias dos funcionários do quadro da
educação deveriam ter sido pagas em junho, porém, estamos no final de setembro
e sequer se houve falar em pagamento;
4 - O prefeito mandou fechar o Mercado Público nos
feriados e finais de semanas, alegando que não tem como pagar hora extra. Zeina
contesta a alegação do Comunista, afirmando que o Mercado dispõe de três
magarefes do quadro permanente, com carga horária de quarenta horas semanais, o
que poderia muito bem ser feito uma escala. Essa medida tem prejudicado os
munícipes, pois, são obrigados a comprarem carnes nos açougues a preço
exorbitante.
Zeina já denunciou o gestor ao Ministério Público,
por omitir informações do legislativo, principalmente quando a solicitação
parte de seu gabinete. Não será nenhuma
surpresa que ele venha usar da mesma tática novamente para obter as
informações, que se faz necessário para fiscalizar e propor soluções ao
governo.
A parlamentar tem dito na tribuna que suas críticas
não têm motivos pessoais, no entanto, é dever dela enquanto legisladora,
fiscalizar o executivo, propor soluções, independentemente se é oposição ou
situação. "É tão verdadeira minha colocação, que fui a Rio Branco buscar
emendas parlamentares para melhorar nossa cidade".
O Prefeito Elson Farias, tão logo que assumiu a
prefeitura extinguiu o uso da sacola no mercado, alegando que o órgão não
arrecadava o suficiente para manter tal prática, também era uma forma de
diminuir o lixo.
Nossa reportagem entrou em contato com a assessoria
da Prefeitura de Jordão para ouvirmos a versão, no entanto, não conseguimos
êxito. Contudo, fica o espaço aberto para os devidos esclarecimentos.
Leandro Matthaus do Blog Tarauacá Agora.
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