Falha: Em Jordão, no Acre, também houve problema na inscrição,
segundo o secretário de Saúde, Antonio Cleidinei da Silva Castro. No município,
58% dos domicílios não tem acesso a energia elétrica e quase 70% está na linha
da pobreza.
“Mandei vários
e-mails. Tenho até número de protocolo. Foi um problema no ministério, liguei
no 136, mas até agora nada. Aqui a internet, telefone, é muito ruim. Mas vamos
tentar entrar na próxima chamada”, afirma Castro.
Segundo o
secretário, há postos de atendimento suficientes, mas o salário de R$ 8 mil,
pagos pelo município, não atrai os profissionais. “Precisamos de dois médicos.
Temos dois, mas um pediu aviso prévio. Eles falam que têm propostas maiores em
outros municípios. A gente fica dependendo de favor deles”, diz.
São 6.577
habitantes, mais da metade na zona rural. “Nossa esperança é conseguir aderir
por pelo menos mais um médico. Se não der certo na próxima, tem que correr
atrás. Se não convencer, procura outro. Não pode é parar o serviço”, afirma o
secretário, que vai tentar nova inscrição na próxima fase.
Para os gestores,
seria preciso uma contrapartida maior para que mais médicos pudessem ser
contratados. “Nossas unidades estão sendo reformadas com recurso do Ministério
da Saúde, mas ainda é muito pouco para ter medicamento, equipamentos. O
programa não resolve. É uma medida emergencial que precisa ser complementada
com outras ações, em curto médio e longo prazo”, avalia Junior.
"Já foram
investidos R$ 22,3 milhões para obras em 95 unidades de saúde e R$ 6,8 milhões
para compra de equipamentos para 91 unidades. Também foram aplicados R$ 5,9
milhões para construção de 3 UPAs e R$ 70,1 milhões para reforma/construção de
18 hospitais", diz o Ministério da Saúde.
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