Quase uma semana
depois de entregar o relatório final sobre a ‘Operação G-7’ à diretoria
Judiciária do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ/AC),
a Polícia Federal apresentou, no fim da tarde da segunda-feira (3), o inquérito
elaborado sobre a operação ao Ministério Público do Estado (MPE/AC). De acordo
com o MPE, serão considerados cinco dias para análise de toda a documentação e
material informativo recolhido durante o período de investigação, que perdurou
por quase dois anos.
São 1.561 páginas
preparadas em sete volumes mais 12 apensos e 34 caixas de material apreendido
durante a operação. Ao todo, 29 pessoas foram indiciadas, suspeitas pela
prática de crimes como formação de cartel, corrupção ativa e passiva, falsidade
ideológica, fraude à licitação e desvio de verbas públicas, além de formação de
quadrilha.
Segundo o MPE, o
material não foi encaminhado na íntegra àquela instituição, por isso, foi
requerido à desembargadora-relatora do inquérito no TJ/AC o envio dos
documentos e outros conteúdos apreendidos, incluindo os documentos do
Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa).
A atribuição de
apreciar o inquérito foi delegada pela procuradora-geral de Justiça, Patrícia
Rêgo, ao coordenador de Defesa do Patrimônio Público, procurador de Justiça
Flávio Augusto Siqueira, que será apoiado pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT) e
por um grupo composto por integrantes do MPE.
O promotor titular
da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e
Entidades de Interesse Social e membro do Grupo de Atuação no Combate ao Crime
Organizado (Gaeco), promotor Adenilson de Souza, também receberá uma cópia do
inquérito, segundo o MPE/AC.
A intenção do
órgão é que sejam adotadas as providências cabíveis ‘quanto à eventual
instauração de inquérito civil, com vistas à apuração de possíveis atos
ilícitos civis e de improbidade administrativa dos agentes públicos e
particulares envolvidos’.
Duaine Rodrigues, Do G1 AC
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