Os professores da
Universidade Federal do Acre (Ufac) decidiram ontem entrar em greve por tempo
indeterminado, a partir da próxima quinta-feira, 28, em assembleia que terminou
no final da tarde de ontem, 25, no campus da própria Ufac.
A valorização salarial com
carreira estruturada e a defesa da universidade pública mantida com recursos
públicos são duas das reivindicações do movimento.
Os professores querem mais
atenção, sobretudo, porque acreditam que medidas provisórias que tramitam no
Congresso podem acabar com carreira da docência. Entre elas está a contratação
de “organizações sociais” para substitui-los nas atividades da universidade.
Com a decisão de greve,
pouco mais de 5 mil estudantes estarão sem aulas por tempo indeterminado, a
partir desta quinta-feira.
De acordo com João Lima,
vice-presidente da Associação dos Docentes da Ufac, na greve de 2012 e que
durou quatro meses, os professores acreditavam que o governo iria cumprir com o
que teria prometido: acabar com MPs que pudessem causar problemas para a
docência d de nível superior.
“Mas isso não aconteceu. Não
houve avanços em nenhuma negociação, nem 2013, nem em 2014”, explica.
“Esta greve não será uma
continuidade da outra, embora tenha algumas pautas semelhantes, como a defesa
da valorização salarial com carreira estruturada e a defesa da universidade
pública mantida com recursos públicos”, enfatiza.
Jornal
Opinião
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