O clima politico em Jordão está
bastante tenso, pois amanhã terça-feira( 11), o legislativo votará três
prestações de conta do ex-prefeito Hilario Melo (PT). A prestação de conta de
2009 foi receitada por unanimidade pelo TCE, além disso, o Órgão condenou o
ex-gestor a devolver no prazo de trinta dias, R$ 973 mil.
Hoje, terça-feira, 11, a Câmara votará
três prestações de conta do ex-gestor, ambas reprovadas pelo TCE (Tribunal de
Contas do Estado).
Mas, preciso me ater especificamente a
de 2009, como mostra a imagem acima. Pois é, além de reprovar , o TCE deu
o prazo de trinta dias para que o ex-prefeito devolva aos cofres públicos de
Jordão, no valor de 973 mil reais. Bem, como foi já mencionado o legislativo
jordanense votará tais prestações, pois estava engaveta há meses, e só vai a
plenário porque o próprio TCE pediu urgência na votação. Senão o presidente
sofreria sanções.
A bancada dos partidos na Câmara de
Jordão está composta da seguinte forma: 3 vereadores do PCdoB ( eram 4, mas uma
está licenciada), 2 do PT, 2 do PSDB, e 2 do PMDB. Na pratica seriam
quatro oposicionistas, mas a bancada tucana é mais fiel a gestão do prefeito
Élson Farias ( PCdoB) do quê os próprios comunistas. Tudo indica que mesmo
reprovada por unanimidade pelo Tribunal de Contas do Estado, as contas da
gestão do petista será aprovada sem problemas na Câmara.
Numa cidade pequena as benesses do
poder ecoam mais alto do quê, as funções para qual os membros do legislativo foram
eleitos. O que significa dizer, que, os interesses pessoais estão acima do
interesse da população. Vejamos se os vereadores votaram conforme seus
interesses ou da população. Uma vez que, se o TCE reprovou algo de errado
existe.
Ressaltando que se trata da prestação
do ex-gestor Hilario Melo, contudo, é do mesmo grupo que governa a cidade.
Hilario de Holanda Melo foi o primeiro
prefeito de Jordão, pelo PFL( atual DEM), de 1993 a 1996. Voltando a governar a
cidade por mais dois mandatos consecutivos, na qual, corresponde o período de
2005 a 2008 / 2009 a 2012.
A vereadora oposicionista, Zeina Melo (
PMDB), disse que, "não se pode condenar inocentes, tampouco
inocentar culpados".
Escrito por Leandro Matthaus
Nenhum comentário:
Postar um comentário