Decidi conquistar uma rosa, linda, elegante e garbosa.
O meu nome, ela não sabia, conversamos muito pouco... Mas aquela conversa me trouxe alegria. Portanto alguma coisa tomava conta de meu cerne... Era a vontade constante, de amar aquela rosa.
A única distancia que nos separava era ela mesma, residíamos na mesma cidade... Mas estávamos separados pelo destino, a vida havia me pregado um desatino.
Certo dia uma ligação telefônica resolvi fazer, conversei muito pouco com aquela rosa... Que nem meu nome quis saber.
Naquele momento inoportuno, a minha vontade era de morrer... Talvez eu não soubesse... De que.
Toda via é impossível saber. Qual é a reação de uma pessoa, que já encontrou o seu príncipe encantado, ser desejada por outrem?
O meu nome não pude revelar... A única coisa que estava em evidência, era o número do meu celular... Essa ligação urbana causou-me tristeza e dor, pois a rosa mais perfeita deste mundo já tinha encontrado o seu amor.
Estava eu agora perdidamente apaixonado, como um barco em alto mar, a procura de um porto seguro, de um cais para ancorar.
Nesse momento eu sou um cravo, a procura de um jardim para habitar.
O nome da ninfa, responsável por minha desilusão... Jamais poderei revelar.
Na verdade amar nem sempre é poder, e nem tão pouco viver... Pois o sinônimo de amar é sofrer.
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