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| Em sua primeira visita ao Acre, a presidenta Dilma Rousseff ressalta a busca por soluções para o fim do isolamento terrestre do Acre (Foto: Sérgio Vale/Secom) |
Na manhã deste
sábado, 15, a presidente Dilma Rousseff se dirigiu ao Acre, em uma visita, para
conhecer de perto a situação do estado perante a enchente do Rio Acre e o
isolamento criado pela cheia do Rio Madeira, que cobriu parte da BR-364 em
Rondônia, única ligação terrestre do Acre com o restante do Brasil. Recebida
pelo governador Tião Viana, a presidente ratificou total apoio do governo
federal ao Acre.
Aqui eu
cumprimento o governador Tião Viana e o prefeito Marcus Alexandre, porque fico
feliz em ver a qualidade do atendimento às pessoas do Acre. E vamos fazer a
ponte do Rio Madeira – Dilma Rousseff.
“Nós viemos aqui
com um objetivo: como garantir que o Acre não fique isolado? Porque o
isolamento é algo que não podemos mais admitir no Brasil. Aqui eu cumprimento o
governador Tião Viana e o prefeito Marcus Alexandre pela qualidade do
atendimento às pessoas do Acre. E vamos fazer a ponte do Rio Madeira”, anunciou
a presidente em sua primeira visita ao Acre durante seu governo. Poucas horas
antes ela havia passado por Porto Velho (RO), que também possui cidades
isoladas pelo Rio Madeira.
A presidente
conheceu um pouco das ações do governo do estado direcionadas a reverter a
problemática de áreas de risco, como por exemplo, a Cidade do Povo, perante a
situação de emergência. O governador Tião Viana disse que: “É uma grande honra
tê-la aqui no Acre. Desde o primeiro momento da cheia do Rio Madeira a
presidenta se mostrou solidária e deixou totalmente à disposição da gente sua
estrutura de governo”. Tião aproveitou para mostrar a solução das famílias
atingidas pela alagação, a Cidade do Povo, com suas 10.518 casas, feitas num
investimento federal que ultrapassa R$ 1 bilhão.
Atualmente, a
cheia do Rio Acre atinge 8.800 edificações em Rio Branco e 1.188 famílias estão
desabrigadas. O prefeito Marcus Alexandre lembrou que em 2012 o Rio Acre
atingiu a marca histórica de 17,64m. Até agora, o rio já atingiu 16,67m, com
mais de 40 dias acima da cota de transbordamento.
Dilma Rousseff
ressaltou que estava triste e ao mesmo tempo feliz por vir ao Acre em situação
delicada pela cheia dos rios, mas com investimentos federais em amplo
funcionamento e uma população amparada. “O Brasil é tão vasto que enfrentamos
excessos de chuvas e secas ao mesmo tempo. Nós estamos aqui para dizer que
parceria não pode faltar nesse momento difícil. Vamos procurar formas de
superar esse problema e garantir uma sistemática. Saio duplamente feliz daqui,
obrigada pelo carinho”, disse Dilma antes de sobrevoar as áreas alagadas e
voltar para Brasília.
Por Samuel Bryan - da Agência de Notícias do Acre
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