26 de setembro de 2011

Educação Indígena do Acre é destaque na Revista Nova Escola


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Índio Kaxinawá do Jordão participando dos cursos da SEE. Foto Assessoria  SEE

A cultura que se fortalece na escola. Este é o título da reportagem de três páginas, da edição de setembro, da revista Nova Escola, que dá  destaque à educação indígena do Acre. A reportagem destaca o bom trabalho desenvolvido pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), no sentido de respeitar e valorizar os conhecimentos e a cultura indígena.

Nova Escola visitou duas terras indígenas para ver como estudam os índios katukinas e puyanáwas. O que chamou atenção foi o currículo como instrumento de valorização da língua e dos costumes indígenas das duas etnias e o Projeto Político Pedagógico específico para cada comunidade, tendo como eixo norteador o fortalecimento da cultura e dos saberes locais.

“A reportagem é interessante porque destaca o esforço das comunidades indígenas em manter viva a língua e sua cultura. A Secretaria de Estado de Educação tem assegurado que esse contexto cultural seja preservado como eixo principal do currículo dessas escolas. A educação tem feito a diferença na vida das comunidades indígenas do Acre”, destaca o diretor de ensino da SEE, Josenir Calixto.

Calixto revela também que a SEE tem se esforçado para criar condições para que a educação indígena aconteça a contento nas aldeias. Segundo ele, esse esforço é materializado pela formação de professores em magistério indígena, na qual recentemente mais de 50 professores indígenas concluíram o ensino superior.

“A Secretaria tem se esforçado também na melhoria da infraestrutura das escolas, na elaboração de material didático adequado à cultura e língua indígena, procurando assegurar essas condições sem interferir no modo como essas etnias têm de concepção de escola e educação. O Acre teve um salto no número de matrículas na educação indígena de 971 matrículas, em 1999, para 7.432 matrículas, em 2011”, revela.

Para a coordenadora da Educação Indígena, Maria do Socorro de Oliveira, “mais do que discutir uma educação diferenciada, defendemos que cada povo encontre o melhor caminho para atender suas especificidades”. Ainda segundo ela, a construção e revisão do currículo vêm sendo feitas desde 2000, com a ajuda de líderes das aldeias, pesquisadores, professores e técnicos da SEE.

Outra boa notícia foi o anúncio da formatura, em 2012, da primeira turma do ensino médio na Terra Indígena Katukina.

Fonte: Agencias de noticias do Acre.

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