O português Joaquim Antônio Custódio Fadista, 60, preso pela Polícia Federal na sexta-feira (5), na Frente de Proteção Etnoambiental do Rio Envira, na fronteira com o Peru, é narcotraficante internacional e já foi condenado por tráfico de drogas pela Justiça do Maranhão e Ceará, bem como em Luxemburgo.
Fadista foi preso em flagrante pela prática dos crimes de furto qualificado, reingresso de estrangeiro expulso e introdução clandestina de estrangeiro no Brasil.
Ele nasceu em Lisboa e já havia sido preso pelo pessoal da Funai na mesma área, em março, tendo sido entregue às polícias Civil e Federal. Reapareceu acompanhado de outros homens armados com fuzis e metralhadoras.
Policias federais disseram que Fadista é muito fechado. Embora demonstre, não confirmou se tem curso superior. Ele carregava um saco nas costas, alguns trocados, além de uma banana e uma macaxeira (mandioca).
- É um sujeito muito estranho. Ele disse que é usuário de entorpecentes. Está com prisão preventiva decretada pela Justiça Federal e vai responder por seus crimes no Brasil - disse o superintendente da Polícia Federal no Acre, José Carlos Calazane.
A superintendência da Polícia Federal no Acre divulgou nesta segunda-feira (8) uma nota em que confirma ter sido acionada em razão da “suposta presença de grupo armado peruano” que invadiu as instalações da Funai, a 20 quilômetros da fronteira com o Peru, às margens do Rio Envira, região habitada por quatro etnias de índios isolados.
A PF informou que foram mobilizados na semana passada dois grupos táticos, além de agentes do Acre e do Grupo de Pronta Intervenção, de Manaus, totalizando 26 homens.
A operação contou com o apoio logístico da Secretaria de Segurança do Acre e do Exército, que cederam um helicóptero cada, somando-se aos dois aviões e helicóptero próprios da Polícia Federal.
O presidente da Funai, Márcio Meira, e a secretária Nacional de Segurança, Regina Miki, confirmaram presença no Acre nesta terça-feira (9), segundo fontes do governo estadual.
Fotos: Polícia Civil e Polícia FederalFonte: Blog da Amazônia
Nenhum comentário:
Postar um comentário