17 de setembro de 2014

‘Boas práticas na Promoção de Direitos Humanos’ é apresentado em Jordão

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A comunidade de Jordão recebeu nesta terça-feira (16), o seminário ‘Boas Práticas na Promoção de Direitos Humanos’, realizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Coordenadoria de Defesa da Infância e Juventude. O seminário faz parte da segunda e última etapa do projeto do Plano de Ação Integrado na Defesa dos Direitos Humanos.
Jordão é uma das cidades mais isoladas do Estado do Acre e conta com apenas 6.577 habitantes, de acordo com o último censo do IBGE. Mesmo assim, a participação da comunidade no evento foi maior entre todos os municípios já visitados.
O evento contou com a participação do promotor de Justiça Marco Aurélio Ribeiro, da Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos, onde tirou dúvidas dos participantes relativas aos direitos indígenas, educacionais e assistenciais no âmbito da segurança e saúde, além de diversas outras situações que venham a ferir o direito do cidadão.
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“Esse é o conhecimento que deixaremos para as gerações futuras e, essas gerações futuras, são a esperança maior que a gente tem em relação aos direitos humanos. Hoje eu posso estar no patamar, mas amanhã eu posso ser vítima”, disse o promotor.
O seminário também teve como finalidade a sistematização e validação das propostas elaboradas durante a capacitação e elaboração do Plano de Ação Integrado na Defesa dos Direitos Humanos. Foram apresentados os projetos de boas práticas de direitos humanos individuais, grupais e ações institucionais realizadas no município.
“Esse projeto vem fazer um raio-x da realidade de Jordão. Podemos criar meta estratégia para superar certas dificuldades vistas pela comunidade. A parte administrativa da Assistência Social não divulga de forma ampla as ações que estão sendo executadas, mas vamos passar a divulgar mais as ações”, disse Maria Aparecida Campos Cunha, secretária de Assistência Social de Jordão.
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Ela ressalta que a maior dificuldade enfrentada pela população é um local onde a pessoa possa se dirigir quando seus direitos são violados. “Além do local, o retorno desses direitos. São ações que serão feitas para os direitos serem garantidos”, ressaltou.
O Plano de Ação Integrado na Defesa dos Direitos Humanos começou em reunião geral entre a comunidade, em junho, na qual foram apontadas dificuldades e pretensões dentro da temática com relação aos Direitos Humanos.
“Foi a partir do projeto que descobrimos várias coisas em relação à educação. Foi a opinião do povo que nos levou a descobrir situações que precisavam ser observadas e tratadas”, destacou Raimundo Vieira, secretário em exercício da Secretaria de Educação, ao comentar sobre a falta de acompanhamento na parte pedagógica e nas áreas indígenas.
Agência de Notícias - MP/AC
Assessoria de Comunicação Social - ASCOM

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